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Author: História da Disputa: Disputa da História

Para que servem as prisões no Brasil?

  “Quando você for convidado pra subir no adroDa fundação casa de Jorge AmadoPra ver do alto a fila de soldados, quase todos pretosDando porrada na nuca de malandros pretosDe ladrões mulatos e outros quase brancosTratados como pretosSó pra mostrar aos outros quase pretos(E são

Sobre cheias e enchentes

Quando habitamos uma grande metrópole, sabemos que o início do ano é a época das enchentes. Nesse intervalo, a todo momento ouvimos frases prontas como “a cidade para”, “situação de calamidade pública” e “a água levou tudo”. Mesmo assim, apesar da comoção instantânea e dos

Massacre da Sé: a caravana fúnebre prossegue

Há quinze anos atrás, na madrugada entre os dias 19 e 20 de agosto, foi perpetrado em São Paulo o maior massacre do povo de rua já registrado. Às 4h30 da manhã, horário em que trabalhadoras e trabalhadores seguem, com raiva por dentro, a caminho

Saques contra a carestia

O movimento contra a carestia foi um dos pilares da luta democrática contra a ditadura na cidade de São Paulo. Gestado no clube de mães da zona sul, onde mulheres se reuniam em paróquias para realizar oficinas e discutir política, o movimento arregimentou multidões nos

Abolição pela metade

"PÁTEO DO COLÉGIO, 23 de outubro de 1887: As praças foram agredidas a cacete e os desordeiros procuravam desarmá-las, o que não conseguiram por ter acudido a força de cavalaria, à qual se ordenou que dispersasse os amotinadores. Vendo-se, porém, que o tumulto aumentava e

O restaurante para mulheres

Em março de 1926 o Vale do Anhangabaú passou a abrigar o Restaurante para Senhoras, que funcionou na área sob o Viaduto do Chá até 1999. No momento da fundação, a proposta do estabelecimento era providenciar refeições rápidas e substanciais a todas as mulheres que

25 de Março/Ladeira Porto Geral

A menos de 200 anos atrás, aqui no pé dessa ladeira, no beco dos Barbas, ainda chegavam escravizadas e escravizados do interior do estado. Os produtos, vendidos pelas pretas nas ruas da Quitanda e do Comércio chegavam por aqui, vindo de roças riberinhas. Todas essas

Três séculos de escravidão. Quem celebrou a abolição?

  A memória oficial construída no pós abolição, reforçada pela farsa da democracia racial, louva a princesa européia pela libertação das populações negras cativas. A quem serve essa memória?   "Os dias 12 e 13 de maio do corrente ano em nada diferiram dos comuns,