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Sobre

“Nunca houve um monumento da cultura que não fosse também um monumento da barbárie. E, assim como a cultura não é isenta de barbárie, não o é, tampouco, o processo de transmissão da cultura. Por isso, na medida do possível, o materialista histórico se desvia dela. Considera sua tarefa escovar a história a contrapelo”.
Walter Benjamin

O que é

 

História da Disputa: Disputa da História é um projeto de historiadoras dedicado à pesquisa, produção e difusão de conteúdo historiográfico orientado a partir da História dos vencidos, ou seja, a partir de documentos, testemunhos, memórias e dinâmicas produzidas por atores sociais geralmente ignorados pela História tradicional.

Para isso, a metodologia inclui a ocupação dos espaços públicos para propor um debate com as pessoas que abarque seus conhecimentos e experiências afetivas, buscando, através dessa partilha, interferir ativamente nos usos e construções desses espaços e disputar a narrativa hegemônica que os define.

 

Quem somos

 

Caróu Oliveira é historiadora formada pela FFLCH-USP e mestra em História com o projeto “Hábitos e habitações: ocupação popular e construção do território na Várzea do Carmo na virada do século XX” defendido na EFLCH-UNIFESP. Editora e revisora de livros e autora de ensaios sobre sexualidade e feminismo, como a zine “Siririca”, parte da exposição “Histórias Feministas” em 2019 no MASP, e do comentário à obra de Maria Lacerda de Moura publicada na reedição de “A mulher é uma degenerada”, pela Tenda de Livros em 2018.

Fundadora da História da Disputa: Disputa da História. Como historiadora do projeto, realizou a curadoria da exposição “À Margem”, sobre a história da ocupação nas margens do rio Tamanduateí da colonização até a década de 1960, em parceria com o coletivo Mapa Xilográfico entre 2019 e 2020; idealizou e roteirizou derivas históricas na cidade de São Paulo, com intervenção teatral, poéticas e musicais, como o cortejo Revolta, em parceria com o bloco ZUMBIIDO ou os cortejos histórico-musicais com a Fanfarra Clandestina. Foi consultora historiográfica para o texto da peça “Macacos”, de Clayton Nascimento, vencedor do prêmio APCA de melhor ator com a mesma peça, e também da história em quadrinhos “Pretos em campo: Associação Atlética São Geraldo”, do coletivo Ludogriô. Foi responsável pelo projeto “Percursos e Memórias”, realizado em 2018 através do PROAC com o acervo do Memorial da Resistência de São Paulo; e pelo Glossário Antirracista, publicado junto ao Sesc Florêncio de Abreu em 2021.

Realizou, em 2020, a pesquisa e direção do média-metragem produzido junto ao SESC Santana, O CORPO É O LUGAR. Educadora em espaços formais e não-formais com experiência em História, Arte Contemporânea, Arte-educação, Educação Patrimonial com experiência em escolas públicas e privadas, na Bienal de artes de São Paulo, SESC, FIESP, Editora Contracorrente e Fundação Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Mediou debates no Itaú Cultural, Oficina de Cultura Oswald Andrade e outros espaços alternativos.

Atualmente desenvolve o roteiro de um projeto de jogo de tabuleiro inspirado na região central da cidade, finaliza uma etnografia da infância no território do bairro da Luz e colabora com Mirrah da Silva em um longa intitulado Insubmissas mulheres das margens, sobre mulheres que lutam pelo direito a moradia nas margens dos rios e da cidade de São Paulo.

 

 

Chegados e camaradas:

Aquiles Coelho Silva, é economista formado pelo IE-Unicamp. Mestrando em planejamento urbano pelo IPPUR/UFRJ. Pesquisador no coletivo NEGRAM/IPPUR e na coletiva GIRA (construída no âmbito do DCP/USP). Autor do livro “Vila Missionária: Constituição e desenvolvimento da periferia na cidade de São Paulo (1960-1990). Militante antirracista e participante da construção da política de cotas raciais da Unicamp. Cofundador da extensão de Educação para Jovens e Adultos do Instituto de Economia/Unicamp. Possui experiência na elaboração de pesquisas qualitativas e quantitativas, produção cartográfica e análise de dados. Chegado da História da Disputa: Disputa da História.

André Nicacio Lima é doutor em História Social pela Universidade de São Paulo, autor de trabalhos sobre conflitos políticos no Oeste brasileiro na época da Independência.

Ibu Helena é formada em pedagogia mas atua no design gráfico e na poesia. lançou dois zines “sobre tantas coisas” e “toda gota é mar comigo”.

Lucas Sanches, é historiador formado pela FFLCH-USP.

Victor Oliveira, historiador formado pela FFLCH – USP. Educador com experiência no campo da Educação formal e não-formal, Educação Patrimonial e Arte-educação. Professor de História na rede particular de São Paulo.