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Três séculos de escravidão. Quem celebrou a abolição?

 

A memória oficial construída no pós abolição, reforçada pela farsa da democracia racial, louva a princesa européia pela libertação das populações negras cativas. A quem serve essa memória?

 

“Os dias 12 e 13 de maio do corrente ano em nada diferiram dos comuns, senão pelo zelo especial que teve a nossa polícia em mandar espancar e pisar a patas de animais os transeuntes que saíram de suas casas em busca de festas e que, completamente desenganados, tiveram que recolherem-se a seus lares, porque a prudência assim aconselha. Dizendo que não houve festas, faltamos um pouco com a verdade. Sim… Tivemos festas… Algumas iluminações, música na rua e largo da liberdade, e também batuques a valer, enfim, uma brincadeira particular, que não traduziam o sentimento de um povo”.

CARLOS, Arthur. 13 de Maio em São Paulo. A Pátria, n. 2, 2 de agosto de 1889.

Na imagem, fotografia de Luiz Ferreira da sessão de aprovação da abolição da escravatura na Câmara dos Deputados.

 

 

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