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Hábitos e Habitações

[Debate-itinerante em parceria com o SESC Santana – Junho, 2017]

Já há algum tempo em nossas pesquisas e discussões vinhamos trabalhando com a temática das formas de habitar que caracterizaram historicamente a região central de São Paulo. O principal interesse era compreender de que maneira os tipos de habitação ensejavam formas diferentes de vivência e sociabilidade, lembrando sempre que os tipos de habitação possíveis às populações mais pobres eram espacialmente determinados – nas áreas de várzea e nos terrenos mais baratos da região.

Em nossa primeira atividade realizada em parceria com o Sesc – Santana, decidimos explorar de forma mais atenta, no espaço do centro de São Paulo, as transformações e permanências que observamos nas formas de habitar e de conviver por parte das diferentes camadas sociais.

Saindo do baixo Glicério, na várzea do Tamanduateí, subimos a colina histórica até seu topo. No caminho pudemos investigar e discutir sobre as diferentes formas de habitar e conviver – dos cortiços que existem na várzea desde o século XIX, até as casas de alvenaria de “livres construtores” na subida, em direção aos palacetes do topo da colina.

O roteiro foi reproduzido durante a Jornada do Patrimônio de 2017.