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Do Antônio Prado ao Paissandu: memórias afetivas

Para realizar um documentário afetivo de uma importante região em disputa na cidade de São Paulo, a História da Disputa: Disputa da História realizou um convite aberto para coletar memórias e registros sobre o perímetro compreendido entre a Praça Antonio Prado e o Largo do Paissandu, espaços historicamente conectados pela expulsão de corpos negros e pobres, demolição e construção da Igreja Nsra do Rosário dos Homens Pretos. Assim, a cineasta Mirrah Gonçalves se juntou a nós para montar um filme historiográfico mas também subjetivo e afetivo, onde a história da cidade é contada através de fragmentos poéticos e memórias de diversos sujeitos.

Construído de forma coletiva através desses compartilhamentos afetivos, memórias, histórias, registros e impressões, o filme apresenta o território e a história compreendidos entre a Praça Antônio Prado e o Largo do Paissandu, espaços em disputa na cidade há mais de um século. Considerando que a história da cidade é a história das pessoas que a constroem, a História da Disputa apresenta uma narrativa fragmentária e subjetiva – como a história urbana – de um pedaço importante de São Paulo.

O corpo é o lugar.